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Conversamos com o preparador Serginho Suspensões para entender as diferenças entre as suspensões de Motocross e Supercross 466w4r

Foto: Bettina Torrezan
Riders Inc

Com o calendário agitado por provas do MX1 GP Brasil e do Arena Cross, os pilotos vivem uma rotina intensa, onde o tempo para ajustes nos equipamentos é cada vez menor, principalmente por conta das viagens. As duas modalidades apresentam diferenças significativas e exigem adaptações específicas nas motos, com ênfase na suspensão — fator crucial para a performance dos competidores. 195w3j

Para compreender melhor essas diferenças e os desafios técnicos envolvidos, conversamos com Serginho Suspensões, um dos principais preparadores do país. Ele detalhou como cada tipo de preparação afeta diretamente o desempenho dos pilotos nas pistas.

No motocross, os pilotos competem em até duas baterias de 30 minutos, enfrentando terrenos irregulares, grandes saltos, subidas e descidas. Já no Supercross/Arena Cross, o tempo de bateria é menor e o circuito, apesar de mais rápido e liso, impõe trechos altamente técnicos onde a margem para erro é mínima.

Foto: Tiago Lopes

“A suspensão de motocross tem um primeiro estágio que absorve pequenas imperfeições do terreno, garantindo um certo conforto. Já a suspensão de supercross ou arena cross é muito mais rígida, sem esse primeiro estágio, tornando-a desconfortável no chão, mas eficiente nos saltos”, explica.

Foto: Tiago Lopes

Para compensar essa diferença, o estilo de pilotagem também muda. No supercross, o piloto precisa ser mais agressivo, atacando diretamente os obstáculos.

“Essa suspensão permite que o piloto seja mais agressivo. Se ele aterrissar perfeitamente, ótimo. Se bater direto “na cara” do obstáculo, ela absorve bem o impacto”, acrescenta Serginho.

A logística entre as semanas de corrida, principalmente de consecutiva e com modalidades diferentes em jogo, torna tudo ainda mais desafiador. Equipes maiores contam com 2 ou até 3 motos para cada modalidade e, em cada uma delas vários setups de suspensão. Já para um piloto privado, que dispõe apenas de uma moto, por exemplo, a adaptação precisa ser rápida e estratégica.

“Quem tem só uma moto precisa se ajustar ao motocross, pois não há tempo para mudar a suspensão entre os eventos”, destaca Serginho.

Com competições acontecendo em sequência e deslocamentos constantes—como recentemente, de Cuiabá para Arena Cross, em São Paulo, e na sequência o MX1 GP Brasil, no Tocantins—pilotos e equipes enfrentam um ritmo de muito trabalho. Para os grandes times, o desafio é manter a eficiência; para os menores, a dificuldade é ainda maior.

“É uma rotina puxada, onde precisamos virar a “chave” rapidamente entre modalidades. A logística é complicada e exige muito jogo de cintura”, conclui.

Dentre os pilotos que contam com o apoio de Serginho, que estiveram em ação no Arena Cross. Destaque para:
– Be Tibúrcio, vencedor da segunda rodada e líder da categoria AX2.
– Hardy Munoz, vencedor da AX2 no primeiro dia de competição.
– Vitor Borba 5º colocado da AX2 na etapa dois.
– Pietro Fraga, 5º colocado da 65cc no primeiro dia
– Bresolin, holeshot e pódio na 5ª colocação da AX Pró na primeira etapa

Enzo Lopes, que conta com o apoio da Enzo Racing, nos EUA, teve um e durante a rodada dupla de Serginho, único representante da empresa em solo brasileiro. Já Dean Wilson, atleta apoiado pela Showa, também contou com o e do preparador brasileiro.

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